Por que a Mercedes está num “caminho sem rumo” para voltar a ser competitiva na Fórmula 1 de efeito-solo?
Toto Wolff e companhia não encontram diagnóstico para terceiro carro mal-nascido no novo regulamento
Correio do Povo
Hamilton teve problemas de estabilidade na Arábia e na Austrália
| Foto: Paul Crock / AFP / CP
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A Mercedes sofre, desde o início do regulamento, do maior pesadelo da engenharia de F1: correlação. Os engenheiros desenham o carro, colocam nos computadores, criam o modelo do túnel de vento, os números são ótimos. Vai para a pista e... Some o downforce 2/8
O grande quebra-cabeça segue sendo porpoising, o famoso corcoveio lá de 2022. Não se fala mais nisso, mas a perda repentina de pressão em curva é exatamente o assoalho do carro "grudando" no chão e se "afogando" sem ar para gerar pressão, traindo o piloto 4/8
No caso da Mercedes, o ar continua a se acumular, num efeito cascata a aderência aumentar até o limite e, então, o ar termina. Os fluxos que deveriam extravasar esse ar, não funcionam e o fundo toca o chão 6/8
Não adianta copiar a Red Bull também, como fez a McLaren, pois o fundo do carro, parte essencial, segue indisponível. E é exatamente onde a Mercedes não detém um domínio do regulamento e tampouco consegue simular o funcionamento de maneira ideal 8/8