Leilão do Cais Mauá é "prioridade absoluta" em 2023, afirma Leite

Leilão do Cais Mauá é "prioridade absoluta" em 2023, afirma Leite

Processo vai passar por consultoria junto ao mercado e possíveis interessados para identificar o que levou à falta de interesse em 2022

Henrique Massaro

Assinatura do contrato será em dezembro deste ano e obras devem começar em julho de 2023

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O governador Eduardo Leite disse nesta terça-feira que o leilão do Cais Mauá é uma “prioridade absoluta”  em 2023. Cancelado por falta de interessados no ano passado, o processo deve ser retomado este ano com um chamado market sounding, utilizado para identificar junto ao mercado e possíveis interessados os fatores que levaram à não participação. A situação foi citada durante a apresentação dos dados fiscais do RS. Segundo Leite, o leilão é uma das estratégias para seguir gerando receita. 

“Consideramos (o Cais Mauá) determinante para criar todo um novo ecossistema e um ambiente de inovação e estímulo ao turismo na Capital”, afirmou o governador. De acordo com ele, o objetivo é a conclusão de processos de concessão, Parcerias Público-Privadas (PPPs) e gestão patrimonial. Além do Cais Mauá, citou o leilão para construção do complexo prisional de Erechim.

Outras conclusões previstas pela administração estadual são consolidar o bloco 2 de concessões de rodovias estaduais, que compreende estradas no Vale do Taquari e na região Norte do Estado, para levá-lo a leilão, e reformatar o bloco 1, que tem rodovias que levam da Região Metropolitana até os municípios Gramado e Canela. O bloco 3, que compreende estradas da Serra gaúcha, tem seu contrato iniciado com a empresa vencedora nesta quarta-feira. 

Outro ponto mencionado por Leite é o de concessão de parques, que geraram uma receita de R$ 150 milhões para o Rio Grande do Sul em 2022. De acordo com o governador, as concessões parques como Caracol, Tainhas e Turvo foram bem-sucedidas, e há outros espaços no Estado sendo identificados. 

 


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