Projeto Pé na Areia da Prefeitura de Rio Grande completa 25 anos

Projeto Pé na Areia da Prefeitura de Rio Grande completa 25 anos

A iniciativa visa que crianças que participam da iniciativa possam ser multiplicadoras de comportamentos positivos em relação ao Meio Ambiente

Angélica Silveira

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Neste ano o projeto Pé na Areia-Educadores Ambientais Mirins da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Grande completa 25 anos. A iniciativa que é voltada para crianças que participam de várias ações lúdicas de educação ambiental e de conhecimento sobre a vida marinha.

A iniciativa tem o apoio do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, por meio do Fundo Municipal do Meio Ambiente. A iniciativa reúne 109 crianças, que tem entre 7 e 10 anos. Dentre elas estão algumas que são atendidas pelo CRAS Cidade Águeda, outras pelo CRAS da Zona Portuária e instituições como a Casa de Passagem Reintegração e Laço de Amor.

São ainda disponibilizadas vagas para os interessados da comunidade em geral, com grupos formados conforme a idade. Os encontros são semanais, em turnos e horários específicos até o início do mês de fevereiro.

O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Pedro Fruet destaca que a educação ambiental é feita há longo prazo. “O número crianças atendidas não é grande, mas nossa ideia é que sejam multiplicadores das ações”, enfatiza. Ele observa que as crianças atendidas pelos CRAS demandam bastante cuidado e atenção do poder público pelas dificuldades que passam. “É uma oportunidade que estão tendo de saber sobre a questão ambiental”, relata.

O projeto prevê visitas técnicas a lugares icônicos de Rio Grande, no ponto de vista ambiental. “São locais onde se contam histórias dos animais no mar, como o Museu Oceanográfico. Há também saídas de campo como aos Molhes da Barra onde é possível ver o projeto das tartarugas marinhas. São iniciativas que até mesmo os pais ficam maravilhados”, observa.

O Caminho Marinho tem o apoio do professor e oceanógrafo da Universidade Federal de Rio Grande (FURG) Gustavo Martinez Souza. Ele oportuniza aos participantes conhecer diferentes espécies de tartarugas por meio de palestras e visitas guiadas nos habitats dos animais para acompanhar o trabalho das equipes. O Caminho Marinho atua no monitoramento de tartarugas marinhas de vida livre em áreas de alimentação, com acompanhamento de estabilização, biometria, coleta de amostras, marcação e posterior liberação delas. Além disso, o professor também lidera a iniciativa do bloco Ritmo do Mar, onde junto com as crianças são confeccionadas fantasias de tartarugas fazendo uso de materiais reciclados.

Os participantes desta edição do projeto Pé na Areia também irão visitar o Parque Urbano do Bolaxa, a Ilha dos Marinheiros. “Eles irão ter contato com plantações, onde se cria hortifruti e saber um pouco da história dos locais que estão inseridos. Ao que se propõe o projeto é positivo. O número de crianças é limitado para que possamos dar atenção a todas”, justifica Fruet.


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