Polícia investiga mulher por extorquir R$ 90 mil de idoso em Canoas

Polícia investiga mulher por extorquir R$ 90 mil de idoso em Canoas

Falsa gravidez foi estopim de farsa que se estendeu por três meses

Marcel Horowitz

Mandado de busca e apreensão ocorreu na casa dos investigados, em Nova Santa Rita

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Uma mulher de 42 anos é investigada por extorsão, em Canoas, na região Metropolitana. O filho dela, de 23, também é suspeito de participação no esquema. A dupla teria extorquido R$ 90 mil de um homem, de 68 anos.

De acordo com a Polícia Civil, o golpe se estendeu por aproximadamente três meses. A prática criminosa teria chegou ao fim somente após o registro da ocorrência.

A investigação aponta que vítima e suspeitos se conheceram no final do ano passado. Na ocasião, a mulher, que resido com o filho em Nova Santa Rita, contatou o idoso, morador de Canoas, através das redes sociais.

Ela teria dito que era massoterapeuta ao idoso, que contratou o serviço. No entanto, após a primeira sessão, a suspeita também começou a oferecer serviços sexuais. Em contrapartida, ele quitaria dívidas dela.

Ocorre que, após semanas, a mulher passou a alegar que estava gravida. Ela teria exigido que o idoso realizasse transferências bancárias nas contas dela e do filho, o que acabou ocorrendo.

De acordo com a titular da 3° DP de Canoas, delegada Luciane Bertoletti, o dinheiro seria para custeio de falsos exames e da suposta gestação.

“Quando o idoso se negava a transferir valores, era alvo de chantagens. Os suspeitos ameaçavam revelar que o idoso teve um caso extraconjugal para a família dele”, pontuou a delegada.

Ainda conforme Luciane Bertoletti, uma ordem de busca foi cumprida na casa dos investigados. Foram apreendidos cartões e celulares, que vão ser periciados.

A suspeita teria admitido o recebimento de valores, na conta dela e na do filho. Contudo, ela afirmou que de fato estava gravida, mas acabou perdendo o bebê.

Mandados de prisão preventiva, da mulher e do filho, não foram deferidos pela Justiça. Os suspeitos receberam medidas cautelares diversas, que determinam que eles não podem manter contato com a vítima durante as investigações.


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