Suspeito de matar professor de 74 anos é preso em Novo Hamburgo

Suspeito de matar professor de 74 anos é preso em Novo Hamburgo

Policiais da 2ª DP de Novo Hamburgo prenderam vizinho que prestava serviços de jardinagem ao docente aposentado

Marcel Horowitz

Professor Raul Roberto Plentz foi vítima de latrocínio em Novo Hamburgo

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A Polícia Civil anunciou, nesta terça-feira, que prendeu o suspeito de matar o professor aposentado Raul Roberto Plentz, de 74 anos, no bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. O preso é um homem de 54 anos, que soma antecedentes por roubo, furto e associação criminosa. Ele vai responder por latrocínio.

O crime foi descoberto no sábado, próximo às 11h20min, quando o motorista que levava a vítima para sessões de hemodiálise não foi atendido. Ele então chamou a Brigada Militar, que localizou o cadáver.

Antes de morrer, o idoso teve as mãos amarradas em um corrimão de escada e a boca amordaçada. O corpo dele tinha três ferimentos de arma branca na região do abdômen.

A titular da 2ª DP de Novo Hamburgo, delegada Marina Goltz, destaca que a prisão ocorreu após horas de análise de câmeras de segurança. Em uma das imagens, foi possível avistar o suspeito, que reside em uma casa próxima. Ele também prestava serviços de jardinagem ao professor.

Ainda de acordo com Marina Goltz, no dia do crime, a prima do idoso recebeu uma foto através do telefone dele. A delegada acredita que a imagem tenha sido enviada sem querer, porque mostra a toalha e o piso da cozinha do suspeito.

Também foram identificadas chamadas oriundas do celular do idoso, realizadas pelo suspeito para pessoas de seu relacionamento. Como se não bastasse, a perícia também aponta que a vítima já estava morta no horário em que a fotografia foi enviada.

"A prima da vítima recebeu a foto, às 7h45min, no sábado. Pelo relato da perita que atendeu o local do crime, nesse horário o idoso já estava em óbito, porque a morte teria ocorrido cerca de 12 horas antes da descoberta do corpo. Acreditamos que o envio foi feito por engano, pois o suspeito não teria habilidade de operar aquele aparelho celular. Posteriormente, também confirmamos que a toalha e o piso presentes na foto eram da cozinha do suspeito”, destacou Marina Goltz.

O preso foi encaminhado ao sistema prisional, ficando a disposição da Polícia Civil para aprofundamento das investigações. Ele optou por ficar em silêncio, sem confirmar nem negar a autoria do crime.


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