Montenegro decreta situação de emergência em saúde pública devido ao surto de dengue na cidade

Montenegro decreta situação de emergência em saúde pública devido ao surto de dengue na cidade

Além dos 108 confirmados, o Município contabiliza outras 446 notificações; o Rio Grande do Sul já soma 78 óbitos causados pela doença

Fernanda Bassôa

Zanatta ressalta que o aumento do número de casos só será realmente freado quando a população colaborar

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A confirmação de 108 casos confirmados de dengue na cidade de Montenegro, no Vale do Caí, frente aos 13 registrados em todo o ano passado, levou o prefeito Gustavo Zanatta a decretar Situação de Emergência em Saúde Pública. A medida é uma resposta à necessidade de mobilização social e dos órgãos públicos no reforço das ações de controle vetorial, com a eliminação de recipientes com água e tratamento químico focal a fim de reduzir os índices de infestação. Além dos confirmados, o Município contabiliza outras 446 notificações. O Rio Grande do Sul já soma 78 óbitos pela doença.

O decreto, segundo Zanatta, permitirá que a Administração adote uma série de medidas adicionais para enfrentar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da doença. Entre elas, o chamamento imediato para ocupação de vagas de Agentes de Combate às Endemias e a dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços destinados à repressão da situação emergencial.

Também estará autorizada a requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa e o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares. A entrada ocorrerá nos casos de situação de abandono, negativa de acesso ou ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público, regularmente designado e identificado, quando se mostre essencial para a contenção das doenças.

O prefeito Gustavo Zanatta ressalta que o aumento do número de casos de dengue só será realmente freado quando todas as pessoas colaborarem. “Basta manter os pátios limpos, livres de objetos e recipientes que permitam o acúmulo de água. É nestes locais que as fêmeas depositam seus ovos. A situação é muito grave e pedimos a colaboração de todos”, convoca.


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