Educação, vinhos gaúchos e terra

Educação, vinhos gaúchos e terra

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Renato Panatieri

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Educação

Será que, em tão pouco tempo, tudo mudou? Será o amadurecimento cerebral dos jovens tão diferente do nosso que enfrentamos o primário, o ginásio e o científico ou o clássico na metade do século XX? Será que a escola hoje tem que ser, para os alunos, algo que lembre um parque de diversões para concordarem em continuar a frequentá-la? Nestes últimos anos, com a experiência dos novos educadores, o nível da educação só tem feito piorar. As razões são múltiplas, mas a perda de objetivos claros é fundamental, junto com a desvalorização dos professores. Estudava-se Latim, Português, Francês, Inglês e Espanhol. Por acaso alguém acha que estas matérias não são importantes para uma abertura cosmopolita do pensamento? Tínhamos matérias como Desenho Artístico e Geométrico, Música, Trabalhos Manuais que ajudavam a desenvolver a coordenação e o senso estético. Frequentávamos as aulas sabendo que esse era o caminho para o crescimento pessoal. Sabíamos o que queríamos ser e corríamos atrás. Nem todos conquistavam um diploma universitário, mas o número de analfabetos funcionais formados era menor. Eram escolas públicas buscadas por todas as classes sociais. O que está errado hoje é o exemplo dado: a ascensão social parece ser mais fácil por meios alternativos e imediatos do que a conquistada com suor nos bancos escolares. O sonho de muitos é um filho cantor, artista ou jogador de futebol. Alguns acham que com um computador para cada aluno isto vai mudar. Triste e utópica expectativa! Modernizar o ensino acrescentando matérias discutíveis e comprimindo as essenciais, penso, pode ser um erro muito grave.
Décio Antônio Damin, Porto Alegre, via e-mail

Vinhos gaúchos

“O RS marca presença na Vinitaly, em Verona, e busca mais espaço para vinhos gaúchos." Poderiam começar diminuindo a taxação sobre o vinho gaúcho. Tem qualidade para ser competitivo no mundo.
João Carlos Bandeira Affonso Neto, Porto Alegre, via Instagram

Terra

Na hora em que o mundo parece parar de girar, o meu pensar segue em ressonância com o giro da Terra. Obstinada e corajosa dentre tantos conflitos, ela não para. Segue seu rumo embelezando os dias com a força da natureza. Cheia de encantos mil, abdica de si para proporcionar aos filhos o que de bom ela tem. A Terra eterniza, borda sentimentos, fantasias. Envelopa eras. E assim, o tapete colorido do tempo me conduz às vivências de todas as eras. Elas que espelham emoções, sonhos, alegrias, e tudo que transita na pele da alma.
Nety Maria Heleres Carrion, Porto Alegre, via e-mail


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