Entidades que apoiam aumento da alíquota modal do ICMS sobem o tom

Entidades que fizeram movimento junto ao governo do Estado, recolocando em pauta a proposta de majoração da alíquota modal do ICMS, subiram o tom, em nota amplamente divulgada, nesta sexta-feira.

Chamada de “Desagravo aos ataques às entidades representativas gaúchas”, o manifesto, assinado por “entidades em defesa do RS”, rechaça o que classificaram de abordagem política agressiva e inadequada que, segundo os autores do texto, nos últimos dias, vem sendo adotada por alguns políticos e entidades em relação às posições em defesa das mudanças tributárias em discussão.

Veja Também

• - Aumento do ICMS: Novo questiona trecho do projeto sobre honorários de procuradores

• - "Saberemos só na véspera", diz Artur Lemos sobre votos para aprovar o aumento de ICMs

• - Aumento do ICMS: deputado do PP vai solicitar divisão do projeto

Veja Também

• - Aumento do ICMS: Novo questiona trecho do projeto sobre honorários de procuradores

• - "Saberemos só na véspera", diz Artur Lemos sobre votos para aprovar o aumento de ICMs

• - Aumento do ICMS: deputado do PP vai solicitar divisão do projeto

“Rechaçamos as adjetivações de chantagem e outras ilações de baixo calão, que têm sido feitas em público e também no privado. Tal retórica não condiz com o bom nível da política gaúcha, ao mesmo tempo em que apequena seus próprios portadores perante a opinião pública”, diz trecho da nota.

O texto destaca ainda que as organizações têm independência e representam cerca de 3,8 milhões de associados ao sistema cooperativista e demais federações, associações e sindicatos. Segundo o manifesto, o grupo é formado por aproximadamente 822 entidades afiliadas, sendo 371 da Ocergs, 312 da Fetag e 139 do setor de proteína animal, além de mais de 7,5 mil estabelecimentos que abrangem 395 mil famílias gaúchas.

A nota cita ainda que o apoio à majoração da modal se dá em função da integral convicção de que se trata da alternativa menos impactante para os setores produtivos em relação aos decretos de cortes em incentivos fiscais, que terão impacto direto na cesta básica e na produção agropecuária.