Dmae celebra Dia Mundial da Água demonstrando etapas de tratamento no Parque da Redenção

Dmae celebra Dia Mundial da Água demonstrando etapas de tratamento no Parque da Redenção

Comunidade pôde conferir como água é descontaminada e tratada nas estações de Porto Alegre pelo departamento

Felipe Faleiro

Atividade de conscientização do DMAE em comemoração ao Dia Mundial da Água

Para celebrar o Dia Mundial da Água, neste sábado, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) realizou uma dinâmica no Parque da Redenção, em Porto Alegre, exibindo as etapas de purificação da água até chegar ao consumidor. A ação, conduzida pelos técnicos Aknaton Ribeiro, da Coordenação de Análises Químicas, e Vanessa Venturi, da Gerência de Tratamento de Água, chamou a atenção da comunidade, que pôde conferir as etapas de descontaminação, até que ela se torne potável para o consumo, e também receber brindes.

“Trouxemos uma amostra de água bruta captada diretamente do Guaíba, outra já tratada, que é a que temos quando abrimos a torneira em casa, e uma terceira amostra de água decantada, que faz parte de uma das etapas do processo de tratamento”, comentou Ribeiro. De acordo com ele, a capacidade tratada atualmente na Capital pelo Dmae é de 7,8 mil litros por segundo, somando todas as estações (ETAs). Ainda conforme o técnico, o processo formal leva diversas horas, dados os volumes dos gigantescos tanques.

Na demonstração na Redenção, porém foi trazido um produto químico que acelera a retirada de resíduos, a fim de exibição prática. “Acredito que a maior importância desta demonstração é tentar conscientizar a população de que é muito importante economizar água na medida do possível. Certamente, com o uso inadequado, a tendência é de que ela vá escasseando, e isto, evidentemente, se torna um problema mundial”.

Sobre reclamações recentes no gosto e odor da água, Ribeiro afirmou que havia um tipo específico de alga no rio Gravataí que causava maior contaminação, refletindo no Guaíba. “Começamos a acrescentar um produto chamado dióxido de cloro, e foi suficiente por um tempo, porém não atendeu à demanda de eliminar completamente o cheiro e o gosto. Posteriormente, acrescentamos um segundo, o carvão ativado, que solucionou melhor. Verificamos, pelas análises, que a situação está normalizando bastante”, salientou ele.

A advogada Soní Malinski, moradora do bairro Santo Antônio, esteve com o filho, Vinícius, 11 anos, conferindo a exposição do Dmae. “Enxergamos o cartaz aqui e isto chamou a atenção. Foi muito interessante a explicação deles sobre como funciona o tratamento”, comentou ela. “Já tinha aprendido na escola sobre como isto acontecia, e foi muito bom relembrar”, acrescentou Vinícius. Ao longo da última semana, o Dmae promoveu outras atividades relacionadas à data, com foco na educação ambiental.

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