IGP encerra trabalhos de remoção de vestígios biológicos de acidente em Gramado

IGP encerra trabalhos de remoção de vestígios biológicos de acidente em Gramado

Tapumes foram instalados na região

Correio do Povo
IGP encerra trabalhos de remoção de vestígios biológicos de acidente em Gramado

IGP encerra trabalhos de remoção de vestígios biológicos de acidente em Gramado

A segunda-feira em Gramado foi marcada pela continuidade da remoção dos destroços da aeronave turboélice Piper Cheyenne 400, prefixo PR-NDN, que atingiu em cheio uma loja de móveis, mas antes, atingiu uma chaminé e telhados de ao menos cinco residências na manhã do dia anterior. Por volta de 50 profissionais das forças de segurança trabalharam no local no rescaldo. Retroescavadeiras e guinchos foram utilizados.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) informou que, dada a dinâmica da ocorrência, com a explosão do avião após a queda, a identificação dos dez corpos da mesma família provavelmente poderá ser feito apenas pela análise do DNA. Outras 17 pessoas ficaram feridas. O IGP disse que a conclusão dos materiais biológicos da área ocorreu por volta das 10h45min, e os restos seriam levados a Porto Alegre. No final da manhã, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) também informou que havia concluído os trabalhos que competiam a ela no rescaldo da tragédia.

A energia elétrica da região foi cortada pela RGE, e segundo os moradores, a concessionária informou que somente em dois ou três dias ela poderia ser restabelecida. A rua Ema Pereira Passos, em cuja esquina com a avenida das Hortênsias houve a queda, foi isolada pela Brigada Militar, que reduziu o perímetro de interdição de 800 metros para apenas esta rua, devido à conclusão dos trabalhos iniciais de inspeção, o que não impediu a presença de curiosos e, principalmente, congestionamentos nos dois sentidos que alcançava dois quilômetros na metade da manhã.

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Aeronave atingiu quatro pontos quando caiu em Gramado | Foto: Leandro Maciel

O acidente

O avião turbo-hélice de matrícula PR-NDN, pilotado por Luiz Cláudio Galeazzi, decolou do Aeroporto de Canela às 9h12min com destino a São Paulo. Entretanto, por condições ainda desconhecidas, caiu a poucos quilômetros do aeroporto, após colidir primeiramente com a chaminé de um prédio, uma casa, uma loja e uma pousada.

O acidente causou a morte de Galeazzi e de nove de seus familiares. Além disso, 17 pessoas ficaram feridas. Duas seguem hospitalizadas depois de serem transferidas para Porto Alegre.


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