Pescadores da Região Metropolitana coletam peixes na água esverdeada do rio Gravataí
Repleto de algas, rio na região do bairro Parque dos Anjos também aumentou de nível nesta sexta, impulsionado pelas chuvas dos últimos dias
Felipe Faleiro
Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí | O casal Márcia Souza e Marino Corrêa faz pesca recreativa na região
| Foto: Camila Cunha
Subiram os níveis dos principais rios da Região Metropolitana nesta sexta-feira, de acordo com o boletim de estiagem da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), após a chuva da última quinta-feira. A situação nos cursos d’água segue de atenção no Gravataí e no Sinos, com captações liberadas para todos os usos que não sejam para o abastecimento humano.
No Gravataí, a cota aferida foi de 1,93 metro na Estação de Tratamento de Água (ETA) Alvorada, três centímetros a mais do que na quinta-feira. Já na ETA Gravataí, a marca foi de 1,34 metro, dez centímetros a mais em relação ao dia anterior. No Balneário Passo das Canoas, também em Gravataí, a aferição foi de 1,94 metro, nove centímetros a mais na comparação com as 24 horas anteriores.
Já no Sinos, as aferições foram de 1,98 metro na régua da Corsan, em Campo Bom, mais 31 centímetros sobre o dia anterior, 1,80 metro na medição do Semae, em São Leopoldo, elevação de 30 centímetros sobre a quinta-feira, e 2,88 metros na Comusa, em Novo Hamburgo, 40 centímetros superior à quinta.
Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí | O casal Márcia Souza e Marino Corrêa faz pesca recreativa na região
Camila Cunha
Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí | O casal Márcia Souza e Marino Corrêa faz pesca recreativa na região
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Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí | O casal Márcia Souza e Marino Corrêa faz pesca recreativa na região
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Camila Cunha
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Camila Cunha
Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí
Camila Cunha
Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí | O casal Márcia Souza e Marino Corrêa faz pesca recreativa na região
Camila Cunha
Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí
Camila Cunha
Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí | O casal Márcia Souza e Marino Corrêa faz pesca recreativa na região
Camila Cunha
Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí | O casal Márcia Souza e Marino Corrêa faz pesca recreativa na região
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Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí
Camila Cunha
Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí
Camila Cunha
Nível do Rio Gravataí está mais elevado e com água repleta de algas no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí | O casal Márcia Souza e Marino Corrêa faz pesca recreativa na região
Camila Cunha
No bairro Parque dos Anjos, em Gravataí, o casal Marino Corrêa e Márcia Souza, moradores desta região, pescava na manhã desta quarta, em uma área com grande presença de algas, causando água mais turva e esverdeada. “Pegamos mais traíras mesmo, e viemos aqui vez ou outra. Não temos técnica, é jogar a isca na água e esperar”, comentou ele. Para o professor Fernando Dornelles, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS), a causa destes seres é a grande presença de nutrientes, altas temperaturas e baixa vazão.
Questionado se pode haver poluentes na água, ele confirma. “Este ponto já deve ser a jusante da captação da Corsan, dali em diante, vem muito esgoto de Gravataí e Canoas”, afirmou ele. Segundo o professor, comer o peixe cozido ou assado coletado da área não causa problemas imediatos. “Mas o problema são contaminantes acumulativos, como metais pesados, que são graves a longo prazo”.