“Eu deveria estar morto”, diz Trump ao lembrar de atentado durante comício nos EUA

“Eu deveria estar morto”, diz Trump ao lembrar de atentado durante comício nos EUA

Candidato republicano foi alvo de ataque no último sábado

Correio do Povo
“Eu deveria estar morto”, diz Trump ao lembrar de atentado durante comício nos EUA

“Eu deveria estar morto”, diz Trump ao lembrar de atentado durante comício nos EUA

Sobrevivente de um atentado, o candidato do partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, relembrou dos momentos que passou logo após a tentativa de assassinato ocorrida em um comício na Pensilvânia. “

"Eu deveria estar morto. Eu não deveria estar aqui”, resumiu em entrevista ao New York Post a caminho da convenção nacional que ocorrerá em Milwaukee. “O médico no hospital disse que nunca viu algo parecido. Ele chamou de milagre”, acrescentou.

Trump explicou que estaria morto se não tivesse virado um pouco a cabeça para a direita para ler um gráfico a respeito de imigração ilegal. O republicano comentou que foi levado a força por agentes do Serviço Secreto para longe do palco, mas na realidade gostaria de continuar discursando.

O político se mostrou surpreendido em como os agentes “voaram” para cima dele como se fossem atletas de futebol americano tão logo os disparos começaram.

Trump explicou ainda que quis retornar ao palco para pegar um dos seus sapatos, que saiu do pé após a chegada dos agentes do Serviço Secreto. “Os agentes bateram em mim com muita força que um dos meus sapatos caiu e eles normalmente são apertados”, relatou.

O Serviço Secreto dos Estados Unidos informou nesse domingo que uma pessoa que assistia ao comício morreu e outras duas ficaram gravemente feridas. De acordo com o porta-voz Anthony Guglielmi, o atirador disparou vários tiros em direção ao palco de uma posição elevada fora do local do comício.

O que já se sabe sobre o atentado

O atentado ocorreu em Butler, no Oeste da Pensilvânia, onde Trump realizava um comício de campanha. No momento dos tiros, ele discursava sobre travessias de imigrantes na fronteira. Na hora dos disparos, ele colocou a mão na orelha e se jogou no chão, enquanto apoiadores gritavam e se abaixavam. Seguranças então cercaram o ex-presidente e o escoltaram para fora do local com a orelha sangrando. O atirador fez os disparos às 18h13, no horário local, 19h13 no horário brasileiro.

De republicano a atirador

O atirador foi morto pelo Serviço Secreto. Ele foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Era registrado como eleitor republicano na Pensilvânia, mas em janeiro de 2021 doou US$ 15 ao comitê democrata Projeto de Comparecimento Progressista. A motivação para o atentado ainda não está clara.

Thomas Matthew Crooks vivia em um bairro de classe média em Bethel Park, a cerca de 80 quilômetros de Butler, palco do atentado. Policiais encontraram dois explosivos no carro dele e um terceiro pode ter sido encontrado em sua casa, disseram pessoas informadas sobre as investigações ao The New York Times.

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